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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Por que o dia não tem 48 horas?

Parece que essa interrogação me acompanha ao longo da minha vida: "Por que o dia não tem 48 horas?" , já que realizo muitas tarefas mas ainda sinto a necessidade de ter mais tempo para fazer mais e mais realizações. Me acompanha, também, a indagação do porquê sempre querer ter mais tempo para fazer mais coisas. Aí que está! Quanto mais tempo eu tenho, mais quero fazer, e quando excluo uma atividade ou compromisso, é assim que me sinto na necessidade de "arrumar" algo para substituir.

Acho que isso nada mais é do que não querer ficar parada, parece ser uma força maior que me impulsiona a "inventar moda", como ouvia de meus pais quando era criança. Talvez seja uma forma de não cair na rotina ou mesmo ter algo para me impulsionar para frente, algo para me inspirar e me incentivar a criar cada vez mais e mais. Ou ainda pode ter a ver com a minha necessidade de viver a liberdade, de estar livre, mas não para nada, livre para voar... para viver... para fazer... para realizar e me sentir realizada...

 Muitas vezes já me vi diante de momentos super estressantes exatamente por querer abraçar o mundo. Não posso, porém, dizer que estava fazendo algo que não gostava ou era obrigada, pelo contrário; todas as vezes que me vi assim, estava fazendo algo muito desejado e prazeroso. Mas chegava num determinado momento, que meu corpo não aguentava mais a corrida contra o relógio. Isso porque eu realmente acumulava uma grande quantidade de funções que me tomavam muito tempo e dedicação.

Falando em dedicação, talvez esse seja o principal motivo de todo o problema. Não sei fazer NADA pela metade, já que tudo o que me proponho a fazer quero fazer bem feito, quero dar o meu melhor. Não sei parar algo no meio e continuar no dia seguinte, ou dar prioridade a algo e deixar para escanteio as tarefas menos importantes. Na verdade, hoje, acho que já consigo lidar um pouco melhor com tudo isso, principalmente nas tarefas domésticas, em que digo "fingir que não estou vendo" algo errado, que precise ser corrigido, dando prioridade a outras tarefas profissionais, ao meu descanço para o próximo dia de trabalho ou mesmo para meu lazer. Apesar disso, ainda escuto de muita gente: Pára um pouquinho, descanse! Você parece um azogue! E ainda preciso me policiar para não me sentir culpada por não ter realizado determinada tarefa.

Hoje, pornato, por me permitir deixar algo para depois, é que acabo ficando sempre com algumas pendências, antes inaceitáveis da minha parte, mas isso tem um limite aceitável por mim, senão não descanso minha consciência.


Em relação ao outro, como sempre me cobrei demais, acabo cobrando muito de todos. Que diga meu marido, que convive com uma listinha de pendências, feitas por mim, de tarefas pertinentes a ele, para serem feitas em nosso apartamento. Como disse anteriormente, contudo, sei que já estou muito mais relax com essas questões. Porém, assim como minhas pendências tem limite, também acabo controlando as pendências do outro e impondo limites.

Não só em relação às pendências, mas também cobro o outro em relação às responsabilidades, ao cumprimento dos deveres e tarefas. Acho que por eu conseguir dar conta de muitas tarefas ao mesmo tempo, todos também podem se organizar e se empenhar para tal. Coitados dos meus filhos!

Mas como o dia não tem 48 horas, preciso me despedir e já estou "em cima" da hora do próximo compromisso.


Até a próxima...


M. Fernandes

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