Quem sou eu

Minha foto
Sou M. Fernandes e pretendo fazer desse espaço um diário de diversas experiências vividas. Aqui você pode deixar seus comentários, contar fatos semelhantes, sugerir assuntos e até iniciar uma discussão sobre algo. Seja bem vindo(a)!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Existe fórmula ou regra para se relacionar?

         Hoje recebi uma mensagem de um amigo, me fazendo as seguintes perguntas:



"VOCÊ ACHA QUE EXISTE REGRA OU FÓRMULA PARA SE RELACIONAR OU É PURA SORTE?"

"O QUE VOCÊ ACHA DO RELACIONAMENTO CONJUGAL DA ERA MODERNA?"


"VOCÊ ACHA QUE CASAMENTO É UMA INSTITUIÇÃO FALIDA?"


         E completou dizendo que falo do cotidiano e sempre defendo as mulheres!!! Será? Rsrsrsrsrs

        Pois é, não sei se sou a pessoa mais indicada para responder a essas perguntas! Ou talvez seja, porque se eu não acreditasse na instituição "casamento", não estaria no meu segundo...

        Lá vai minha resposta:

        Não, não acho que o casamento é uma instituição falida não, penso que o que está quase falido são os principais valores da sociedade, de uma maneira geral, como educação, respeito, tolerância, amor ao próximo, respeito aos mais velhos etc.

       Não acho que há fórmula nem sorte para se relacionar, parece que o que mais falta é tolerância, cooperação, confiança e mais do que isso, a habilidade de CEDER.  Não existem mais mulheres como antigamente que cedem sem cessar, hoje nós impomos os nossos limites, não aceitamos traições, nos permitimos a estudar e crescer profissionalmente. Mas ainda existem homens, nos dias de hoje, com a mentalidade de dezenas de anos atrás, que só pensam em si mesmos e suas mulheres devem ser apenas a sua sombra, estas não podem ter seu próprio espaço e tampouco traçar metas próprias a serem alcançadas. Para esses sim, acho que a instituição "casamento" está falida!

      M. Fernandes

sexta-feira, 24 de junho de 2011

“PAI, COMEÇA O COMEÇO!”

      Recebi essa mensagem (de autor desconhecido) e gostaria de compartilhá-la...


Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia:“Pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis... Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que seu amor é a garantia das nossas vitórias.
Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus: “Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.
Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”. (Autor desconhecido)

Me vejo, em muitos momentos, como o pai citado inicialmente, que acaba descascando toda a tangerina para o filho. Me policio, a todo o tempo, para não me envolver completamente com os problemas de todos, mas de dar apoio e palavras de carinho; para não "pescar os peixes" de amigos e familiares, e sim, de ensinar a pescar.
Acho que nos comportarmos sempre como a "galinha, mãe e superprotetora dos pintinhos" é extremamente desgastante, além de não darmos a oportunidade para que o outro descubra sua própria força.
Mas o que faz com que alguém busque força, energia e esperança de algum lugar, quando parece não mais haver? 
Realmente não sei como pode ser a vida de alguém sem acreditar na existência de Deus e sua presença em todos os momentos de nossas vidas. Para mim, essa é a única explicação...

M.Fernandes

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!

     "A vida nos apresenta problemas que não podem ser resolvidos com velhas fórmulas. Esses problemas são os que exigem uma mudança em nossa vida. Temos consciência disso, mas não queremos aceitar. Forçamos uma solução antiga para um problema novo, fingindo que, embora não seja muito adequada, é quase. É claro que ela não é adequada. Só estamos pondo em prática o princípio do avestruz, de enfiar a cabeça na areia e esperar que o problema se resolva. Se, por medo ou radicalismo, damos continuidade a esse comportamento por muito tempo, começamos a ser a causa real de nosso próprio sofrimento".
Robin Robertson

QUANTAS VEZES VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR QUE NÃO PEDIU PARA QUE ALGO MUDASSE, DEPOIS DE ALGUM OCORRIDO?
OU SE PERGUNTOU POR QUE TUDO NÃO PODERIA VOLTAR A SER COMO ERA ANTES?

     Pois é, mesmo que inicialmente façamos sempre as mesmas perguntas, cada vez que ocorre uma mudança, e mesmo que às vezes demoremos um pouco a "pegar no tranco", acabamos nos moldando à nova realidade. Somos sim seres adaptáveis! Nos adaptamos após perdermos e/ou mudarmos de emprego, mudarmos de país ou de cidade, trocarmos de apartamento, sairmos da casa de nossos pais, perdermos um ente querido, começarmos ou terminarmos um casamento, termos filhos, e por aí vai...  

     Ao longo da vida, estamos sujeitos a múltiplas transformações, e através delas nos tornamos pessoas cada vez mais diferentes. Ao transcorrer de tantas mudanças, podemos escrever nossa história, onde o personagem principal modifica-se todas as vezes em que se depara com novos fatos e desafios. 

     Desafio
     Significado: tarefa ou situação que testa habilidades. 
     Sinônimo: oportunidade, leio como oportunidade de crescimento, aprendizado, maturidade...

     Mostrar-se flexível e adaptável a diferentes circunstâncias que ocorrem ao longo de nossas vidas parece ser um dos grandes desafios da humanidade. Parece que nos momentos em que passamos pelas maiores provações, aumentamos cada vez mais nosso auto-conhecimento e crescimento. Momentos de descobrir a força existente dentro de cada um de nós e a habilidade que possuímos ou construímos para vencer tais situações.
    
     Existem pessoas com grande capacidade de adaptação, adequando mais rapidamente e facilmente às alterações em suas vidas; outras parecem tropeçar em seus ressentimentos e construir uma "bola de neve" que não parece ter fim. Aclamo aos primeiros! De qualquer forma, independente da maior ou menor capacidade de flexibilidade na vida, toda mudança sempre está relacionada à uma evolução, mesmo que muitas vezes não seja visível, evolução espiritual, de crescimento interior, com certeza. 

     E você, se sente uma pessoa flexível?

     M.Fernandes.

sábado, 28 de maio de 2011

O estresse é o resultado da forma como reagimos aos fatos inesperados


Claro que todos estamos sujeitos a reagir mal a determinado acontecimento inesperado. Nada é tão ruim quanto ser pego de surpresa por algo completamente desagradável e quase impossível de acontecer. O problema é a forma como reagimos a este acontecimento.

Todas as vezes que me pego numa situação inesperada e de difícil entendimento, tenho duas reações:

Claro que a primeira reação é  perguntar o porquê daquilo estar acontecendo, mas já aprendi que a pior reação é nos colocarmos na posição de vítima:  "isso só acontece comigo!" Aprendi, também, que quanto mais tempo demoro para sair desse primeiro instante, mais vou demorar para resolver o problema e maior será o estresse. Maiores, também, serão as consequências disso para meu corpo, já que todas as nossas dores têm uma porcentagem de origem afetiva, psicológica. E por mais que você não se dê conta disso, quanto mais remoemos algo, não aceitando o acontecido, maiores serão as marcas em nosso corpo. Apalpe, por exemplo, a região do seu pescoço e abaixo dele, nas costas (região do trapézio), para perceber quantos "nós de tensão" existem lá... 

Nada é tão ruim que não possa piorar, principalmente se ficarmos estagnados nessa primeira fase. Como diz a "Lei da Atração", no livro "O Segredo", atraímos tudo aquilo que acreditamos, seja positivo ou não. Já reparou que há dias em que só acontecem coisas ruins, uma seguida da outra? Somos os verdadeiros culpados por elas.

Continuando, a segunda reação é AGIR!!!!! Pois é, e quando penso nisso, lembro de uma das melhores leituras que já fiz, quando tratamos de várias situações práticas: "Quem mexeu no meu queijo?". Ficar parado esperando que o "queijo" reapareça, caia do céu não resolverá o problema, precisamos ser flexíveis, adaptáveis, práticos, eficazes (diferente de eficientes), otimistas e menos passivos. Precisamos estabelecer metas e seguí-las; depois sim, relaxar!

Quando criança, passei por um episódio inesperado e quando eu menos esperava, estava resolvendo o problema: Num restaurante, fui ao banheiro com minhas irmãs (uma mais velha e uma mais nova), e quando estávamos dentro das cabines, acabou a luz! Não haviam janelas, nem mesmo um feixe de luz para que enxergássemos um palmo a nossa frente. Minhas irmãs começaram a entrar em desespero, junto a umas duas mulheres que lá estavam. No mesmo instante, usando as mãos para me situar, eu saí da cabine e pedia calma às minhas irmãs, enquanto apalpava todo o banheiro até achar a porta. E consegui... Depois disso, sempre lembramos dessa situação como uma forma equilibrada de se resolver algo.

Mesmo sabendo qual a melhor maneira de reagirmos a algo, como a palavra já diz, reação é inicialmente algo involuntário, sem muito controle, mas posteriormente podemos ser conscientes o suficiente para respirar fundo e já tomar uma decisão de como recomeçar!  Dessa forma podemos evitar que o estresse tome conta de nosso bem estar, bom humor e capacidade de virar a página, atraindo energias positivas...

Mas não pense que sou sempre assim, isso deve ser um exercício diário!!!

M.Fernandes

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Por que não sabemos perder? (Até porque não podemos ganhar sempre?)

Por que não aprendemos a viver as frustrações? Por que é tão difícil de encarar nosso fracasso?


Na grande maioria das vezes, nos sentimos donos de nossa rotina, capazes de controlar cada passo que damos, por mais que possam aparecer alguns obstáculos pelo meio do caminho, e é isso que, na verdade, acaba nos impulsionando cada vez mais para frente. 

Mas não é sempre que reagimos assim... até porque algumas vezes o resultado que esperamos não depende diretamente do nosso "fazer", muito menos do nosso "querer".

Pois é, hoje estou numa dessas excessões, incapaz de reagir bem a uma pedra no meu sapato. O silêncio toma conta e fica difícil de entender... Mas como já aprendi, dessa pequena cruz poderei depender mais a frente... 

De qualquer maneira, considerando-me sempre tão resiliente, nada como algumas horas de sono e um final de semana bem aproveitado para melhorar esse baixo astral e "acordar, levantar a poeira e dar a volta por cima". Afinal, amanhã será um novo dia e o início de mais uma etapa...

M.Fernandes


quarta-feira, 27 de abril de 2011

As mulheres são fantásticas!

MENSAGEM

A Mãe e o Pai estavam a ver televisão, quando a Mãe disse: Estou cansada e já é tarde, vou-me deitar!
Foi à cozinha fazer as sandes para o lanche do dia seguinte na escola, passou água nas taças das pipocas, tirou a carne do congelador para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas dos cereais estavam vazias, encheu o açucareiro, pos tijelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta para ligar no dia seguinte.
Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro, pregou um botão que estava a cair. Guardou umas peças de jogo que ficaram em cima da mesa.
Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar.
Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto.
Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para o Professor do filho, pos num envelope junto com o dinheiro para pagamento de uma visita de estudo, e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira.
Assinou um cartão de aniversário para uma amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para o supermercado. Colocou-os ambos perto da carteira.
Nessa altura, o Pai disse lá da sala: “Pensei que tinhas ido deitar-te?!”. “Estou a caminho” respondeu ela.
Pôs água na tijela do cão e chamou o gato para dentro de casa.
Certificou-se de que as portas estavam fechadas.
Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz do corredor, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto de roupa suja e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava a estudar no quarto.
Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou o rosto, pôs creme, escovou os dentes e acertou uma unha quebrada.
A essa altura, o pai desligou a televisão e disse: “Vou-me deitar”. E foi. Sem mais
nada
!
(Carlos Drumond de Andrade)

Notaram aqui alguma coisa de extraordinário?
Ainda perguntam por que é que as mulheres vivem mais...

 PORQUE SÃO MAIS FORTES...
FEITAS PARA RESISTIR...
 
Faça um teste: um dia coloque seu marido para realizar as suas tarefas cotidianas  e veja como ele fará e quanto tempo levará para isso!!!  
 
Depois me conte!
Ah, o importante é sempre elogiar!!!
Assim ele fará novamente e cada vez melhor!!!
 
 
M.Fernandes

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Não entre na freqüência dos que procuram te tirar do seu eixo.

 Coloque o EGO de lado

Não aceite provocações. Não leve para o lado pessoal.

Tome a iniciativa de encerrar qualquer discussão.

Não leve adiante qualquer bate-boca.

O que o diálogo fraterno não resolve a discussão complica.

O silêncio e o tempo são os grandes aliados da verdade.

Não queira impôr a sua verdade a ninguém.

Seja flexível e aja de acordo com o que acredita.

Consome-se muita energia em discussões inúteis.

Lembre-se que cada pessoa é um Universo.

Se alguém te interpreta equivocadamente, não se explique além do necessário.

Não entre na freqüência dos que procuram te tirar do seu eixo.

Ao invés de descer ao nível do agressor, faça-o subir ao nível do amor.

(Autor deconhecido)



     Ao ler esta mensagem, me perguntei: Por que não recebi isso antes?

     Parece que estamos sempre, dia após dia, querendo impôr nossas verdades, como eternos vendedores, que usam os "imperativos" para vender seus produtos. Porque tentamos nos explicar tanto quando alguém nos entende mal, e mais do que isso, não sossegamos enquanto o outro continuar a não concordar?

    Acho que nessas horas o EGO fala mais alto e não nos permite enchergar que uma discussão não vai nos levar a lugar algum.

    Podemos usar o bom senso para saber qual é o limite entre um diálogo e uma discussão, e chegando próximo ao limiar da conversa, o melhor a fazer é realmente desviar o assunto, antes que este leve a uma "briga".

   Difícil é quando as pessoas parecem buscar, na discussão, um alimento ao seu próprio ego e só finalizam a sessão quando se torna algo sem sentido, fútil, desrespeitoso.

   Agora você deve estar se pensando: "Ahhh, mas eu não tenho sangue de barata!" Na verdade, nem eu!!! Apesar de uma amiga dizer, sobre mim: "Você vai para o céu, tem olhar de paisagem quando algo escandaloso está acontecendo e não desce do salto..." Não, não! Desço sim e ainda seguro o salto na mão para atacar quem está me perturbando, quem conseguiu me tirar do sério, o que realmente é difícil, sou paciente até demais! Mas tudo tem limite!

   Quem sabe agora eu imprima as recomendações desse autor desconhecido e deixe permanentemente em minha bolsa, para que eu leia quando estiver a ponto de explodir? Pode ser uma saída! Ou então dou uma lida nessas pequenas frases, todos os dias, ao acordar? Quem sabe?

   Brincadeiras à parte, independente de saber o motivo pelo qual o outro quer lhe tirar do sério, ensine-o! Ensine-o a ser alguém melhor, ao ficar em silêncio, ao permitir que o outro se escute diante do silêncio deixado por você.

   E o "amor", citado no final do texto? Vou tentar colocar em prática com os adultos, mas com as crianças, uma de minhas tentativas é substituir a bronca ou o grito por um beijo, um abraço, e na maioria das vezes, percebo que funciona, para alguns, imediatamente, e para outros, progressivamente. Parecem ser desarmados. Fazer com que o outro se sinta amado também alimenta ao ego (de ambas as partes). Acho que essa é uma maneira fraterna e inteligente de evitar que seu dia ou momentos prazerosos sejam destruídos!

M.Fernandes

sábado, 16 de abril de 2011

"Que ninguém encontre defeitos nos outros. Que ninguém examine as omissões e faltas alheiras. Mas que analise seus próprios atos, os que fez e os que deixou de fazer". (Dhammapada)



Mas que difícil missão!

Todas as vezes, após fazer uma crítica a alguém, fico me perguntando se realmente tenho razão. Bate uma consciência pesada daquilo que pensei ou falei. Seria apenas minha impulsividade tomando conta de meus pensamentos ou realmente tenho razão? Não sei. Pode ser apenas uma aviso de minha consciência de que ninguém é perfeito, inclusive eu, que também tenho muitos defeitos, e que preciso ser tolerante com os outros.


A algum tempo atrás, sempre que conhecia alguém, a primeira coisa que tentava descobrir nela eram seus defeitos. Diante disso, analisava se eram falhas grotescas ou se eram apenas erros bobos. Mas que forma cruel de analisar o outro! Pois é, hoje já penso de outra forma, antes procuro as qualidades e procuro valorizá-la, me encantando por algo na pessoa a quem estou conhecendo. Assim, qualquer defeito que eu possa descobrir posteriormente, não tem tanto peso diante de seus atributos.


Hoje, portanto, pareço menos crítica do que antes, acho que é um sinal de maturidade. Mas ainda acho que estou muito longe da perfeição...

M.Fernandes

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Nada nessa vida é por acaso!





Sempre repeti essa frase para todas as pessoas que estavam passando por algum sofrimento. Eu mesma pude sentir seu fundamento no decorrer de alguns acontecimentos de minha vida pessoal e profissional.

Hoje, ao receber essa mensagem, me vi no lugar daquele menino que gostaria de cortar a cruz e depois acabou entendendo o porquê de ter de carregá-la da forma que era. Após algumas tentativas de querer cortar minhas cruzes, me vi no lugar dos demais personagens dos quadrinhos, que tiveram paciência para carregá-las, da forma que elas foram recebidas, e posteriormente, as utilizaram para resolver algo à frente.

Pois é, foi assim  que percebi ter acontecido comigo e com várias pessoas que estão à minha volta. Quanto mais pesada e difícil de ser carregada a cruz, mais fortes, experientes e sábios parecemos nos tornar posteriormente. 

Posso completar essa frase com uma outra: "A calma é a virtude dos fortes", já que com calma, paciência e tolerância, a cruz pode parecer mais leve e o caminho mais curto.

REFLITA SOBRE SUA VIDA E VALORIZE AS CRUZES QUE TEVE QUE CARREGAR,

ELAS LHE TROUXERAM MUITAS BOAS SURPRESAS, TENHO CERTEZA... 

M.Fernandes

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pare de procurar preencher as expectativas dos outros


"Pare de procurar preencher as expectativas dos outros, e pare de esperar que os outros preencham as suas. Lembre-se: se você sofrer, você estará sofrendo por sua causa; se os outros sofrem, eles sofrem por causa deles. Ninguém sofre por causa dos outros – lembre-se disso profundamente. Somente então você será capaz de ser realmente sincero para com seu ser interior."
Osho

Recebi a mensagem acima, esta semana, e descobri que ela foi enviada para a pessoa certa, que talvez esse imperativo seja o maior desafio de minha personalidade.

Como libriana, a necessidade de agradar  e receber o reforço positivo, de alguma forma, é muito grande. Assim, ao esperar algo em troca, mesmo que inconscientemente, e não recebê-lo, sempre há sofrimento, uma frustração, por menor que seja. Sofro, então, por causa de mim mesma, e não por causa de ninguém, ninguém é obrigado a preencher as lacunas de minha personalidade, tampouco cooperar com minha sensibilidade...

Não podemos colocar nas mãos dos outros a responsabilidade de nossa felicidade, bom humor, bem estar e do nosso sentimento de auto-estima.

M.Fernandes


 

sexta-feira, 4 de março de 2011

Ressaca Moral...

Há sensação pior do que ressaca moral? Nunca ouviu falar nisso? Pois é... até pouco tempo eu também não, apesar de muitas vezes já ter seus sintomas. Quais? Aqueles que envolvem culpa, sensação de ter feito algo inadimissível, totalmente contra seus princípios éticos.


A pior coisa dessa estória é não saber como curar a tal ressaca, que é muito diferente de uma ressaca de bebida, depois de um "belo porre", em que os sintomas estão associados às dores de cabeça, mal estar, moleza... em que um analgésico e algumas boas horas de sono resolvem. Falando nisso, quando o álcool é o protagonista de algum barraco, a ressaca moral não costuma ser tão pesada assim, já que há a desculpa da embriaguez e o respaldo de esquecimentos.


Mas como curar esse mal? Pedir desculpas aos afetados pode ser uma saída, mas só com o tempo, e dependendo da situação, pode demorar alguns dias ou até algumas semanas para que tudo se resolva, já que o principal afetado na estória toda é você mesmo.
    
M.Fernandes

quarta-feira, 2 de março de 2011

A DAY MADE OF GLASS (Um dia feito de vidro)


A DAY MADE OF GLASS
(Um dia feito de vidro)


         
             Será que o mundo que víamos nos desenhos futuristas dos "Jetsons" está tão próximo assim?
  
Quando falávamos dos anos 2000, parecia que estavam longe demais, e que com sua chegada, também viria a modernidade, o futurismo, os robôs como empregados domésticos e as naves espaciais como meios de transporte. 

Não foi para tanto... mas também não podemos dizer que estamos londe demais, já que alcançamos a modernidade tecnológica com presença constante em nosso dia a dia, com a  internet, os notebooks, celulares, câmeras digitais e TV's super avançadas. 

Até onde iremos chegar?

M.Fernandes

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Até onde vai o amor ao próximo?

Após várias sessões de terapia, há algum tempo atrás, num momento muito conturbado de minha vida (uma separação), um traço de minha personalidade ficou muito marcado: o outro ocupar o primeiro lugar nas minhas prioridades. É, isso mesmo, o outro, os outros, qualquer pessoa a quem eu me relacionava como família, marido e amigos.

Durante e após esse período de acompanhamento psicológico, percebi o quanto esquecia de mim, da minha própria vontade, dos meus desejos. Aprendi uma frase: "O desejo do outro não é o seu desejo". Parece simples, mas naquele momento isso me fez questionar muitas fatores pessoais e profissionais, me fez refletir sobre o que realmente me fazia sentir melhor ou o que era apenas mais confortável.

Percebi que as expressões que eu mais repetia no meu dia a dia eram: "tanto faz", "qualquer coisa", "pode ser"; e a que nunca dizia era "NÃO!" Comecei a entender o porquê de minha opinião e meus sentimentos sobre algo a ser feito, não serem necessários para algumas pessoas.  Entendi o motivo de tudo ter acontecido da forma como aconteceu e descobri o principal culpado de tudo isso: EU!

Como pude me comportar por tanto tempo de minha vida como alguém que queria vestir a camisa de boa moça, a boazinha, por não contrariar? Nesse momento, não foram poucas as vezes que ouvi a frase: "Nossa, mas ela era tão boazinha, o que está acontecendo agora?" O problema é confundir ser boa com ser boba!

É... hoje ainda me vejo, em alguns momentos, pensando primeiro no outro e depois em mim. Mas hoje isso acontece de forma muito consciente, quando realmente acho que deve ser assim. Na maior parte do tempo, porém, eu estou em primeiro lugar na ordem de prioridade.

Outro dia, conversando com minha mãe sobre isso, disse que talvez essa seja uma consequência da educação que tivemos. Não é incomum , entre nossa família, dizer: "Tadinho(a)!" ou "Ele(a) fez isso mas não é uma pessoa ruim..." Fomos educados a amar o próximo e fazer o bem, mas isso deve ter limites.

Mas até onde vai o direito do outro? E o nosso próprio, onde começa? E onde fica nosso amor próprio?

E você, já se viu agindo assim?

M. Fernandes

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Por que o dia não tem 48 horas?

Parece que essa interrogação me acompanha ao longo da minha vida: "Por que o dia não tem 48 horas?" , já que realizo muitas tarefas mas ainda sinto a necessidade de ter mais tempo para fazer mais e mais realizações. Me acompanha, também, a indagação do porquê sempre querer ter mais tempo para fazer mais coisas. Aí que está! Quanto mais tempo eu tenho, mais quero fazer, e quando excluo uma atividade ou compromisso, é assim que me sinto na necessidade de "arrumar" algo para substituir.

Acho que isso nada mais é do que não querer ficar parada, parece ser uma força maior que me impulsiona a "inventar moda", como ouvia de meus pais quando era criança. Talvez seja uma forma de não cair na rotina ou mesmo ter algo para me impulsionar para frente, algo para me inspirar e me incentivar a criar cada vez mais e mais. Ou ainda pode ter a ver com a minha necessidade de viver a liberdade, de estar livre, mas não para nada, livre para voar... para viver... para fazer... para realizar e me sentir realizada...

 Muitas vezes já me vi diante de momentos super estressantes exatamente por querer abraçar o mundo. Não posso, porém, dizer que estava fazendo algo que não gostava ou era obrigada, pelo contrário; todas as vezes que me vi assim, estava fazendo algo muito desejado e prazeroso. Mas chegava num determinado momento, que meu corpo não aguentava mais a corrida contra o relógio. Isso porque eu realmente acumulava uma grande quantidade de funções que me tomavam muito tempo e dedicação.

Falando em dedicação, talvez esse seja o principal motivo de todo o problema. Não sei fazer NADA pela metade, já que tudo o que me proponho a fazer quero fazer bem feito, quero dar o meu melhor. Não sei parar algo no meio e continuar no dia seguinte, ou dar prioridade a algo e deixar para escanteio as tarefas menos importantes. Na verdade, hoje, acho que já consigo lidar um pouco melhor com tudo isso, principalmente nas tarefas domésticas, em que digo "fingir que não estou vendo" algo errado, que precise ser corrigido, dando prioridade a outras tarefas profissionais, ao meu descanço para o próximo dia de trabalho ou mesmo para meu lazer. Apesar disso, ainda escuto de muita gente: Pára um pouquinho, descanse! Você parece um azogue! E ainda preciso me policiar para não me sentir culpada por não ter realizado determinada tarefa.

Hoje, pornato, por me permitir deixar algo para depois, é que acabo ficando sempre com algumas pendências, antes inaceitáveis da minha parte, mas isso tem um limite aceitável por mim, senão não descanso minha consciência.


Em relação ao outro, como sempre me cobrei demais, acabo cobrando muito de todos. Que diga meu marido, que convive com uma listinha de pendências, feitas por mim, de tarefas pertinentes a ele, para serem feitas em nosso apartamento. Como disse anteriormente, contudo, sei que já estou muito mais relax com essas questões. Porém, assim como minhas pendências tem limite, também acabo controlando as pendências do outro e impondo limites.

Não só em relação às pendências, mas também cobro o outro em relação às responsabilidades, ao cumprimento dos deveres e tarefas. Acho que por eu conseguir dar conta de muitas tarefas ao mesmo tempo, todos também podem se organizar e se empenhar para tal. Coitados dos meus filhos!

Mas como o dia não tem 48 horas, preciso me despedir e já estou "em cima" da hora do próximo compromisso.


Até a próxima...


M. Fernandes

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Será que eu sou de outro mundo?

Na tarde de hoje, andando pelas ruas, me peguei pensando novamente sobre educação e respeito entre desconhecidos, entre as pessoas com as quais cruzamos no dia a dia e mal olhamos para seus rostos. Pensava na educação no trânsito, nos estabelecimentos comerciais, nos meios de transporte, etc.

Vi uma senhora, dentro do seu carro, e em voz alta, emplorando por respeito, ao ser quase atropelada por outro carro. Ela perguntava ao motorista desse carro, se ele não poderia esperar que ela passasse pelo cruzamento, ao invés de passar pelo meio da rua, quase por cima das pessoas, dentre elas crianças indo e voltando da escola. Então pensei como seria mais fácil e mais harmônico se todas as pessoas se comportassem como verdadeiros cidadãos e pessoas educadas pertencentes de uma mesma comunidade. Nossa!

Algumas horas depois, me vi diante de uma situação de total desrespeito, em que eu era uma das vítimas. Fiz sinal para um ônibus, que após parar no ponto, e eu entrar, foi "arrancado" pelo motorista. O rapaz atrás de mim, subindo na escada do ônibus, quase caiu para trás, na rua, e nem abriu a boca para reclamar com o motorista. Nesse mesmo momento, me vi perdendo todos os dentes, ao quase bater a boca num ferro, próximo à roleta, e disparei: Que isso, motorista!!! Vá devagar! Eu quase caí! Calma!!! Este, por sua vez, não disse uma palavra, não esboçou um movimento, nem mesmo virou o pescoço ou moveu os olhos para me olhar. Nada aconteceu... estava falando com o vento. Ao chegar no local onde teria que descer, fiz sinal e o motorista parou o ônibus bem antes do ponto, para aproveitar que estava parado no sinal. Abriu a porta. Eu disse: Por favor, eu vou saltar lá na frente, no ponto. Ele me olhou pelo espelho e disse, ironicamente, que eu realmente teria que andar muito se saltasse antes do ponto. Eu argumentei que gostaria que ele fizesse as coisas certas, não como ele queria. Disse ainda que ele já estava errado por ter "arrancado"com o ônibus e repeti que, por favor, me deixasse no ponto. Ele o fez, ainda reclamando...

Não é a primeira vez que uma coisa desse tipo acontece comigo. Por várias vezes discuti com motoristas de ônibus por pararem fora do ponto, por não parar para idosos e arrancar com o ônibus após idosos subirem no mesmo. Também já perdi as contas de quantas vezes pedi que pessoas jovens levantassem de assentos reservados para idosos ou gestantes, quando estes estavam de pé, muitas vezes até segurando sacolas, e a reação das pessoas é sempre a mesma: surpresa, ironia. Ainda em meios de transporte, posso contar já ter sido quase expulsa de uma "van", por pedir, com muita educação, que o motorista andasse mais devagar às dez horas da noite. O motorista corria como um louco, cortando todos os carros que via a sua frente, numa estradinha escura, cheia de curvas, no meio do mato e muito perigosa. Fui quase forçada a descer desse carro quando o motorista o parou e abriu a porta para que eu o deixasse. Coloquei pé forme e não desci.
  
Pode parecer papinho "decadê", mas acho que estamos mesmo é nos acostumando com essas situações tão comuns no nosso cotidiano. Será que só eu reclamo? Será que eu sou de outro mundo? Será que só eu acho tudo isso fora do normal? Será que só eu acho o cúmulo do absurdo a forma como as pessoas tratam as outras, sem ao menos conhecerem? Nessas horas a minha vontade é dizer: "Sabe com quem você está falando?" Não pelo valor material ao qual possuo, não pelo meu cargo profissional e nem mesmo pelo sobrenome ao qual assino, mesmo porque nenhuma dessas justificativas seriam suficientes para responder a essa pergunta, mas pelo valor moral, pelos valores que fazem parte de mim, através da criação que recebi, da índole e do caráter que construí. Como alguém pode tratar alguém tão mal, sem conhecer que tipo de pessoa se trata. Será que essa pessoa faz tanto mal às outras que merece ser tratada assim?

Ainda hoje, conversando com colegas de trabalho, comentamos sobre a postura dos médicos em hospitais, em que parecem não querer esclarecer nossas dúvidas sobre os procedimentos com seus pacientes e ficam tão incomodados ao serem indagados sobre isso. Mesmo tendo passado por várias situações, ano passado, com meu avô, internado  em um hospital em estado grave, uma situação muito peculiar, contada por uma dessas colegas, me surpreendeu pela verbalização dessa postura dos médicos. Antes mesmo que esta colega fizesse a bendita pergunta ao médico ("Sabe com quem você está falando?"), o próprio a perguntou qual seria seu nível de escolaridade para saber se poderia respondê-la. 

Enfim, mais uma vez me pergunto: "Será que eu sou de outro mundo?"     

M. Fernandes

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ano começou... planejar?

Nossa... quanto tempo não apareço por aqui... Na postagem anterior, falava da ansiedade pelo sol, calor, verão... Hoje já cansei de passar horas no sol e ficar correndo até a praia antes que o sol se ponha.
Começo a fazer planos para este ano que se inicia, mas sempre na dúvida do que pode acontecer. Muitas coisas inesperadas acontecem num tempo, que parece passar tão rápido, mas que nos surpreende a cada dia, semana, mês... que seja diferente do ano passado, em que muitas surpresas desagradáveis aconteceram. Mas não posso deixar de dizer que algumas surpresas esperadas também aconteceram.
Espero por surpresas boas e esperadas e melhores ainda, as inesperadas. Espero  por esperar... espero por receber mais uma dádiva de Deus, agora um fruto de um amor muito sincero e feliz. Não sei explicar exatamente o porquê de me sentir tão certa de que chegou o momento ideal. Jamais senti algo tão parecido, pareço não ter muito medo, não me preocupar em estar financeiramente e afetivamente preparada para ter um filho...
A cada ano que se passa mais percebo a necessidade de estar aberta a novas descobertas e sensações sem estar sistematicamente programada para isso. Hoje ainda tento me programar em tudo o que faço, bem menos que antes, mas de vez em quando ainda me pego pensando em resolver algo agora  e ficar pronta no futuro, para tal acontecimento. Enfim, parece loucura, mas assim foi com todos as coisas; estágios, empregos, faculdade, namorados, casamento... Mas por incrível que isso pareça, ou não, tudo que mais planejei não deu tão certo assim, ou realmente não deu certo, e o que menos programei e até evitei, realmente aconteceu e foram as melhores coisas que poderiam ter acontecido naquele momento. Assim foi com meu atual relacionamento, os dois concursos que passei e a aquisição do meu apartamento. Sei que Deus está envolvido nisso, o destino... quem sabe?
Apesar de tudo, continuo planejando... e agora a ansiedade é muito grande para a chegada de meu primeiro bb que ainda nem foi concebido...
Que assim seja! Que venham as boas novas!!!

M. Fernandes